Quem é Rosa

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“A vida é a descoberta de quem somos."

intervalos

Nos meus intervalos, eu passo por aqui...
Revelo a colheita do que plantei durante o dia,
Faço uma breve análise do que está em mim ou do que se passa ao meu redor,
Ou simplesmente deixo fragmentos de sonhos...

Os textos de minha autoria são protegidos pela lei n° 9.610 de 19-02-1998, lei dos direitos autorais.

terça-feira, 29 de junho de 2010

29 de junho de 2010

Porque há dias que acordo assim...

Com o peso de cem anos vividos em minhas costas.
E em outros, que acordo recém - nascida.
Porque há dias que o meu sofrimento parece ser o maior do mundo
E em outros, que percebo o quanto devo ser grata à vida.

Somos essa frequência que está a oscilar o tempo todo, ora em picos altos, ora na descida.
O que não percebemos é o quanto esta frequência influencia no ambiente em que estamos inseridos, não como simples contextos. Mas, como diria meu caro filósofo Canti, estamos inseridos como agentes do caos, o caos que faz a roda "viva, gira e impulsiona o ciclo da vida".
Desta frequência que são feitos os dias dos homens, do humor que se instabiliza e da combinação do Ambiente mEU e do Ambiente sEU.
A frequência está ativa e quando parar, a vida expira.

Rose David

terça-feira, 22 de junho de 2010

22 de junho de 2010

O que aconteceu com o amor?

Tornou-se a dor de perder o que nunca teve...
A saudade causada pela ausência do que nunca esteve presente...
O luto da esperança que se viu sem razões para existir.
O amor passou da respiração palpitada a uma respiração quase sem vida...
Tornou- se febre a noite inteira e um sorriso que apenas visita meus lábios sem muita vontade de fazer moradia.
O amor deixou-me as marcas que não eram minhas, por amor eu sofri de uma dor que não me pertencia.
... e a única lembrança que me deixou foi os olhos que se enchem de lágrimas por ter sentido em vão um sentimento que roubou-me de mim.



Rose

quarta-feira, 16 de junho de 2010

16 de junho de 2010

Formadores de opinião


Jovens! Somos formadores de opinião.
E por isso, tanto ataque a nossa força. Um ataque camuflado, eles usam do seu poder de convencimento para abater nosso poder de mudança. Procuram empurrar garganta a baixo todo consumismo, toda falsa propaganda e suas futilidades, para que a nossa voz se cale, para que não tenhamos tempo de observar, questionar e querer mudar a situação que privilegia a poucos, os poucos que querem nos cegar, e conseguem.
É nesta fase cheia de vigor, que eles tentam nos cansar. Nesta fase onde a sabedoria passa a transpor com mais evidência em nossos atos, eles tentam ocupar as nossas mentes e atar as nossas mãos. Nos mostram o cardápio dos desejos que podem ser realizados em apenas um clique, o caminho mais fácil; e aceitamos, passando a acreditar que só existem os desejos que estão listados no tal cardápio. Nossos passos são encurtados, nosso espaço é estreitado, aos poucos, convencidos de que não há nada o que mudar.
Jovens! Somos produtos que movimentam o mercado daqueles safados.

Abram os olhos, questionem, reflitem...
Demorem a decidir, mas tenham uma decisão que seja fruto de opinião formada, mas não manipulada.

Jovens! Somos formadores de opinião.
Reconheçamos esta importância.


Rose David

domingo, 13 de junho de 2010

13 de junho de 2010


o tempo em que as folhas secam
o tempo em que elas caem, e vão se dispersando pelo caminho, levadas pelo vento...
o tempo em que as árvores dão frutos e suas folhas a vestem com suas ramagens cor tom de vida...
o tempo em que as folhas são verdes, outro em que as folhas amarelam, o tempo que vai dando tom a cor das folhagens...

o tempo foi o mesmo para todos nós e com o tempo o movimento natural da vida...
mas nem todos perceberam as folhas secarem, caírem e serem levadas pelo vento.
nem todos perceberam a ramagem crescer e as árvores darem os seus frutos...
o tempo foi o mesmo para todos, mas nem todos perceberam o movimento da vida.
por isso o tempo voou para muitos,
porém, para poucos o tempo foi intenso a ponto de se observar o andar da vida...
o tempo é o mesmo para todos, diferente é o olhar.


Rose David

domingo, 6 de junho de 2010

06 de junho de 2010


Pais e filhos

Uma vez na vida nós vamos admitir estar cometendo o mesmo erro que o dos nossos pais.


Mesmo que tenhamos errado da mesma maneira que eles outras vezes, vai ser no momento em que percebermos isto que ocorrerá uma importante mudança em nossas vidas.


Encontrar os erros deles acaba se tornando um meio de justificar os nossos.
E assim, as relações entre pais e filhos se oscilam. Porque talvez procuramos o entendimento quando basta a compreensão.


Sim, uma vez na vida vamos cometer o mesmo erro que o dos nossos pais, vamos nos olhar no espelho e ver a nossa semelhança com eles. E vamos descobrir que mesmo quando erramos de uma maneira que nem mesmo entendemos, não somos tão cruéis em nosso auto- julgamento. Porque conhecemos os nossos sentimentos e compreendemos que apesar das consequências de nosso erro, é extremamente relevante a nossa intenção.
Então, olharemos pra trás e vamos ver que o amor dos nossos pais muitas vezes ficou nas intenções, e que nem sempre conseguiram passar para os atos.
É difícil para um homem saber quem realmente ele é quando ainda não conseguiu olhar nos olhos dos seus pais, mesmo que na ausência este olhar seja simplesmente uma tentativa de compreensão e um julgamento menos severo.




Rose David